domingo, 12 de junho de 2011

Destaque do mês

Vida e carreira
Casado com Franciska de Fátima Cavalcanti, Marcos Pontes tem dois filhos e seus hobbies são musculação, futebol, violão, piano, desenhar e fazer pinturas em aquarela. Além destes hobbies, também de dedica ao radioamadorismo. Seu prefixo como radioamador é PY0AEB Seus pais Virgílio e Zuleika Pontes, moravam em Bauru. Foi piloto de caça da FAB, chegando ao posto de tenente-coronel.

[editar] Formação


Marcos Cesar Pontes, astronauta da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Formou-se no Colégio Liceu Noroeste, em Bauru, estado de São Paulo, no ano de 1980. Em 1984, recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga, São Paulo. Em 1989, Pontes iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, recebendo o título de engenheiro em 1993. Em 1998, Pontes tornou-se mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, localizada em Monterrey, Califórnia.
Foi agraciado com a Medalha Santos Dumont e com a Medalha de Ouro Yuri Gagarin, pela Federação Aeronáutica Internacional.[1]
Como piloto da FAB possui mais de 1.900 horas de vôo[2] em mais de vinte modelos de jatos da frota da FAB[3].

[editar] Ingresso no programa espacial

Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.
Iniciou o treinamento obrigatório em agosto daquele ano no Centro Espacial Lyndon Johnson, em Houston. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, foi declarado oficialmente "astronauta da NASA".
Seu voo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da construção da Estação Espacial Internacional. Mais especificamente, o objetivo da missão seria transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como "Express Pallet"). Problemas orçamentários da NASA forçaram, no entanto, o adiamento da missão para o ano de 2003. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento, mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003, suspendeu todos os vôos da NASA por tempo indeterminado.

[editar] Missão Centenário

Em 18 de Outubro de 2005, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) assinaram um acordo que possibilitou a realização da primeira missão espacial tripulada brasileira, batizada como "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont. A tripulação composta por Pontes, Jeffrey Williams, astronauta estadunidense e o russo Pavel Vinogradov, comandante da missão, decolou no dia 29 de março de 2006, às 23h30 (horário no Brasil), no Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquistão.[4] Eles seguiram, na nave Soyuz TMA-8, para a Estação Espacial Internacional, levando 15 quilos de carga da Agência Espacial Brasileira, incluindo oito experimentos científicos criados por universidades e centros de pesquisas brasileiros. A missão, realizada com sucesso, teve duração de 10 dias, sendo dois dias a bordo da Soyuz e oito na ISS.
Missão
  • Idealização, Definição Geral e Responsável Legal:
Agência Espacial Brasileira (AEB)
  • Conteúdo Técnico-Científico e Coordenação Geral:
Gerência do Programa ISS da AEB
  • Criação, Preparação e Análise de Experimentos:
Universidades, Centros de Pesquisas, INPE
  • Tripulação Escalada pela AEB:
1) Marcos Cesar Pontes – Brasil 2) Sergei VolkovRusso (backup)
Objetivos
  • Fomentar Pesquisas em Microgravidade no Brasil
  • Divulgar o Programa Espacial
  • Homenagem a Santos Dumont
  • Motivar futuro do Programa – Recursos Humanos

[editar] Retorno ao Brasil


Em 19 de outubro de 2009, na abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Foto:Wilson Dias/ABr.
No dia 20 de abril, Pontes foi homenageado na cidade de Brasília em solenidade da Agência Espacial Brasileira (AEB). recebendo do presidente Luís Inácio Lula da Silva a condecoração da Ordem Nacional do Mérito.
Em 21 de abril de 2006, retornou à sua cidade natal no interior do Estado de São Paulo, Bauru e foi recebido como herói, por um público de mais de 5 mil pessoas, com direito à apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Posteriormente participou de uma carreata no topo de um veículo do corpo de bombeiros, além de realizar uma palestra no Teatro Municipal.
Após seu retorno, solicitou a reserva da FAB, mas ainda trabalha para o Programa Espacial Brasileiro. Ele continua com as suas atividades no Centro Espacial Johnson, em Houston, Texas, e está à disposição para futuros voos espaciais brasileiros.
Em 18 de maio de 2006, de acordo com o Diário Oficial da União, foi publicada sua transferência para a reserva remunerada da FAB.
Sua viagem à ISS custou aos cofres públicos cerca de 40 milhões de reais, entre pagamento da viagem e oito anos de treinamento na NASA. Em seu blog pessoal, Marcos Pontes rebateu vários desses questionamentos[5] explicando que a saída da Aeronáutica foi decidida em comum acordo com a corporação: "Do meu lado, porque, durante os oito anos em que passei na NASA treinando para minha missão, perdi uma série de cursos obrigatórios para oficiais de carreira. (...) Do lado da FAB porque a minha atuação em prol do programa espacial poderia ser muito mais efetiva se eu estivesse desligado da Aeronáutica".

[editar] Primeiro brasileiro no espaço

Em 29 de março de 2006, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao Espaço. Os latino-americanos que já estiveram no Espaço:
Além destes, o argentino naturalizado americano Fernando Caldeiro chegou a ser escolhido como astronauta, mas morreu em 2009, sem ter participado de qualquer missão espacial.
(fonte:Wikipedia.)

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